Do céu a terra... Do ódio ao amor
Corpos colados sob o cobertor.
Beijos roubados, dedos a dançar.
Muita coisa a se dizer
Muito mais a se calar
Sangue ferve vendaval.
As pernas se entrelaçam
Com a força de gigantes
Os amantes se abraçam
Como experientes iniciantes.
Como nascer e morrer no mesmo instante
Como uma coleção de sentimentos
Em cima de uma estante.
E depois de sermos um.
Separamos-nos para voltar a ser
Apenas mais dois jovens farsantes
Edson L. Bortolotte
sábado, 3 de novembro de 2007
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
O Rei e a Ilusão
Sou um castelo de Lagrimas
Onde o rei é a solidão.
Com alicerces sobre uma montanha de areia
Princesas e Rainhas presas pelas paredes da uma falsa lição.
Um de seus lados virado para a morte, bem perto do mar
Os Bardos são mudos, e os bobos cansam-se de chorar.
Caminhos se cruzam pelas pontes da ilusão
Aonde os únicos felizes são os mercadores da razão.
Sob um céu sem estrelas, que um dia tragadas pelo azar
Que vendem pequenos frascos de sentimentos
E para as jovens damas e heróis frustrados um novo coração.
O vento forte estremece as torres de sonhos perdidos e do tempo passado
Bispos Louvam pela alma da esperança que já se foi.
Uma corte de mármore, com detalhes em sangue de quimeras.
Festas de lamurias dos filhos da angustia que sempre voltarão.
Logo uma nova gota constrói uma vida a mais para sofrer
Que escorre pelos montes de meu rosto e chega ao portão da dor
Um plebeu que vê o futuro na mão do ladrão. E dança sobre seu próprio caixão.
Leis dos homens feitas pelas mãos dos deuses. Que brotam das nuvens e saem do chão
O olhar do rei deixa sua dor fugir o séqüito cai aos seus pés quando percebe seus planos de fugir.
A entrada do fim é a janela para o começo
Mercadores, bardos e bobos param para ver... Princesas e as damas junto com os bispos apenas apontam a direção... E os outros espantados se desesperam ao ver.
Sou um novo castelo de lagrimas
Onde o rei sozinho deixa tudo para traz e recomeça a sua jornada para uma nova paixão.
Edson L. Bortolotte
Leiam normalmente, depois apenas as partes em negrito e por ultimo as normais ^^
Onde o rei é a solidão.
Com alicerces sobre uma montanha de areia
Princesas e Rainhas presas pelas paredes da uma falsa lição.
Um de seus lados virado para a morte, bem perto do mar
Os Bardos são mudos, e os bobos cansam-se de chorar.
Caminhos se cruzam pelas pontes da ilusão
Aonde os únicos felizes são os mercadores da razão.
Sob um céu sem estrelas, que um dia tragadas pelo azar
Que vendem pequenos frascos de sentimentos
E para as jovens damas e heróis frustrados um novo coração.
O vento forte estremece as torres de sonhos perdidos e do tempo passado
Bispos Louvam pela alma da esperança que já se foi.
Uma corte de mármore, com detalhes em sangue de quimeras.
Festas de lamurias dos filhos da angustia que sempre voltarão.
Logo uma nova gota constrói uma vida a mais para sofrer
Que escorre pelos montes de meu rosto e chega ao portão da dor
Um plebeu que vê o futuro na mão do ladrão. E dança sobre seu próprio caixão.
Leis dos homens feitas pelas mãos dos deuses. Que brotam das nuvens e saem do chão
O olhar do rei deixa sua dor fugir o séqüito cai aos seus pés quando percebe seus planos de fugir.
A entrada do fim é a janela para o começo
Mercadores, bardos e bobos param para ver... Princesas e as damas junto com os bispos apenas apontam a direção... E os outros espantados se desesperam ao ver.
Sou um novo castelo de lagrimas
Onde o rei sozinho deixa tudo para traz e recomeça a sua jornada para uma nova paixão.
Edson L. Bortolotte
Leiam normalmente, depois apenas as partes em negrito e por ultimo as normais ^^
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
O Bardo Solitario
Passo de chão em chão
De multidão a multidão
Mais em um milhão és a única que sorri
Aproximo-me sem pretensão
Pego o bandolim e começo uma canção
Não tira os olhos de mim enquanto os outros me ignoram
Sua calmaria, seu doce curvar, o tom de seus lábios.
Fazem-me lembrar de minha utopia.
Ah que alegria, sua companhia me fortalece a alma.
Troco a nota e sem rota me perco ao saber.
Não ouves nada do que falo.
Nem sequer conhece o som de meu instrumento.
Que tormento:
Não ouve nem um lamento, nem os gritos do vento
Caio sentado em risadas.
Beijo sua mão e agradeço com um amor de toneladas
Levanto, pego meu bom amigo.
E com os dedos nas cordas
Recomeço minha caminhada
Tocando uma musica para mais ninguém
Parto solitário, novamente em busca de alguém.
Edson Bortolotte.
De multidão a multidão
Mais em um milhão és a única que sorri
Aproximo-me sem pretensão
Pego o bandolim e começo uma canção
Não tira os olhos de mim enquanto os outros me ignoram
Sua calmaria, seu doce curvar, o tom de seus lábios.
Fazem-me lembrar de minha utopia.
Ah que alegria, sua companhia me fortalece a alma.
Troco a nota e sem rota me perco ao saber.
Não ouves nada do que falo.
Nem sequer conhece o som de meu instrumento.
Que tormento:
Não ouve nem um lamento, nem os gritos do vento
Caio sentado em risadas.
Beijo sua mão e agradeço com um amor de toneladas
Levanto, pego meu bom amigo.
E com os dedos nas cordas
Recomeço minha caminhada
Tocando uma musica para mais ninguém
Parto solitário, novamente em busca de alguém.
Edson Bortolotte.
Conto à Fada
Deixei pedaços de pão no caminho de cetim
Chocolate e diversos doces só para mim
Uma maça de ouro outra de marfim
A espada da rocha, ouso arrancar.
Para a jovem dama acordar
Espelho, espelho meu a algo a me falar:
Um sapatinho de cristal à de achar
Um livro que chora
Um cachorro que voa
Uma harpa, uma fada e uma coroa.
Um cajado de vira serpente, uma lagrima que vira garoa.
O menino descansa dentro da baleia
E o grilo começa a cantar
Aquele que mente anda de lado
Para o homem de lata não amassar
Cabeça de asno e corpo de homem
Mundos que abrem portas que somem
Volto para o reino onde todos dormem
E mais uma vez deixo os pedaços de pão cair
Para ver se alguns cães de três cabeças o comem.
Edson Bortolotte.
Chocolate e diversos doces só para mim
Uma maça de ouro outra de marfim
A espada da rocha, ouso arrancar.
Para a jovem dama acordar
Espelho, espelho meu a algo a me falar:
Um sapatinho de cristal à de achar
Um livro que chora
Um cachorro que voa
Uma harpa, uma fada e uma coroa.
Um cajado de vira serpente, uma lagrima que vira garoa.
O menino descansa dentro da baleia
E o grilo começa a cantar
Aquele que mente anda de lado
Para o homem de lata não amassar
Cabeça de asno e corpo de homem
Mundos que abrem portas que somem
Volto para o reino onde todos dormem
E mais uma vez deixo os pedaços de pão cair
Para ver se alguns cães de três cabeças o comem.
Edson Bortolotte.
Vampiro
Sou sangue
Ruído e dor.
Sou a morte em seu encalço
A eternidade em um só passo.
Sou sombra que seduz ao batedouro
O nobre soberano de sua alma
Olhos furação, prata e ouro.
Sou o fim de tudo que era antes
Inspiração indiscutível dos amantes
Sou mito, sou lenda, sou fruto.
Em uma grande mordida
A imortalidade em um suco.
Edson Bortolotte.
Ruído e dor.
Sou a morte em seu encalço
A eternidade em um só passo.
Sou sombra que seduz ao batedouro
O nobre soberano de sua alma
Olhos furação, prata e ouro.
Sou o fim de tudo que era antes
Inspiração indiscutível dos amantes
Sou mito, sou lenda, sou fruto.
Em uma grande mordida
A imortalidade em um suco.
Edson Bortolotte.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Antes de
Paro a chuva antes mesmo de cair
Paro a vida antes mesmo de sofrer
Paro as lagrimas antes mesmo de chorar
Paro a duvida antes mesmo de pensar
Paro a dor antes mesmo de amar
Edson Bortolotte.
Paro a vida antes mesmo de sofrer
Paro as lagrimas antes mesmo de chorar
Paro a duvida antes mesmo de pensar
Paro a dor antes mesmo de amar
Edson Bortolotte.
Se , Serei
Se você não quer me devolver amor
Serei o ladino de seus sentimentos
Se a morte embala o fim
Serei o Bardo de seu funeral
Se suas lagrimas escorrem em lamentos
Serei o carrasco de seu espírito
Se em um castelo se esconde na escuridão
Serei o paladino da luz, do fogo e da emoção
Edson Bortolotte.
Serei o ladino de seus sentimentos
Se a morte embala o fim
Serei o Bardo de seu funeral
Se suas lagrimas escorrem em lamentos
Serei o carrasco de seu espírito
Se em um castelo se esconde na escuridão
Serei o paladino da luz, do fogo e da emoção
Edson Bortolotte.
Utopia
Andar descalço em pés de brasa
Pular de um edifício de mãos atadas.
Engajar o puro e o maléfico na mesma gota D’água
Sendo doce ou salgada nem sempre o rancor é o gosto da lagrima.
Cantar em terras distantes, e em um sussurro perder a voz.
Cair em tentação com um simples beijo
E em uma multidão de anjos, dançarmos a sós.
Saber o que um cego vê ao sonhar
Sofrer por tanto ódio de amar.
Encher as mãos de tudo um pouco
Ver que os sãos herdaram a terra dos loucos.
Ser você meu Dogma, minha Utopia.
Reaprender tudo que já se sabia.
Num buraquinho de tatu sentar e rolar
Voar com pétalas de rosas
Ruído que cega sem mesmo tocar ou cheirar.
Coração aberto para os segredos da mente
Para cada arvore, uma semente.
Saber que você é o meu futuro
sem ao menos ser um mero vidente.
Edson Bortolotte.
Pular de um edifício de mãos atadas.
Engajar o puro e o maléfico na mesma gota D’água
Sendo doce ou salgada nem sempre o rancor é o gosto da lagrima.
Cantar em terras distantes, e em um sussurro perder a voz.
Cair em tentação com um simples beijo
E em uma multidão de anjos, dançarmos a sós.
Saber o que um cego vê ao sonhar
Sofrer por tanto ódio de amar.
Encher as mãos de tudo um pouco
Ver que os sãos herdaram a terra dos loucos.
Ser você meu Dogma, minha Utopia.
Reaprender tudo que já se sabia.
Num buraquinho de tatu sentar e rolar
Voar com pétalas de rosas
Ruído que cega sem mesmo tocar ou cheirar.
Coração aberto para os segredos da mente
Para cada arvore, uma semente.
Saber que você é o meu futuro
sem ao menos ser um mero vidente.
Edson Bortolotte.
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