quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Utopia

Andar descalço em pés de brasa
Pular de um edifício de mãos atadas.
Engajar o puro e o maléfico na mesma gota D’água
Sendo doce ou salgada nem sempre o rancor é o gosto da lagrima.
Cantar em terras distantes, e em um sussurro perder a voz.
Cair em tentação com um simples beijo
E em uma multidão de anjos, dançarmos a sós.
Saber o que um cego vê ao sonhar
Sofrer por tanto ódio de amar.
Encher as mãos de tudo um pouco
Ver que os sãos herdaram a terra dos loucos.
Ser você meu Dogma, minha Utopia.
Reaprender tudo que já se sabia.
Num buraquinho de tatu sentar e rolar
Voar com pétalas de rosas
Ruído que cega sem mesmo tocar ou cheirar.
Coração aberto para os segredos da mente
Para cada arvore, uma semente.
Saber que você é o meu futuro
sem ao menos ser um mero vidente.

Edson Bortolotte.

Um comentário:

Unknown disse...

aueee sipy bem loko...parabensssssssss

serio msm....

bjs